quinta-feira, agosto 03, 2006

Kornada

Odeio metalicos da mesma forma que nao suporto soldaduras e aluminios. Ou seja, odeio metal em todas as suas versões. Lembro-me que até dei uma tareia ao meu irmao mais novo – um abraço ao Quim que eu sei que lês estas merdas na choldra – quando me apareceu em casa com um disco dos Scorpions e queimei-lhe o braço com um ferro em brasa quando fez a mesma merda com o disco dos Europe.
Mas pior que ouvir metalada é ouvir aquelas merdas pastosas que os cabrões tocam que mais parecem canções do Nel Monteiro, quando começam a ganir, a cantar como Farinellis, foda-se que merda é aquela?
Metalada a sério é ouvir os Korn. Porque uma pessoa sabe que para além de ouvir barulho, de andar no mosh e a arrncar cabelos pela raíz ainda consegue arranjar merda e cenas de porrada como aquela aconteceu recentemente num concerto dos Korn em Detroit.
A malta estava no mosh, a tentar arrancar rótulas com os dentes quando um gajo armado em menino sugeriu que eles parassem com aquilo porque a namorada estava grávida e eles podiam aleijá-la. Foda-se! Mas qual é o caralho que leva a namorada grávida para um concerto dos Korn? Mas estava à espera de um bailarico do Grupo Recreativo e Desportivo da Ameijôa-de-Cima? O que é que se faz a um tipo destes? Faz-se o que se fez: dá-se um enxerto de porrada e mata-se o tipo ali à frente do puto que não vai ver a fronha do pai. Por isso é que se eu um dia tiver filhos, não entram em concertos de metalada. Ainda se arrisca a conhecer cretinos como este.

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